“Então, jejuarão” – São Romano Melodista (? – c. 560), compositor de hinos

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (João 6, 68)!

Dia 24 de fevereiro de 2012 – Sexta-feira depois das Cinzas

Na Diocese de Blumenau, 1º ano de Triênio Missionário – Ano da Família

Evangelho segundo S. Mateus 9,14-15
Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?»
Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.»

 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Romano Melodista (? – c. 560), compositor de hinos
Hino «Adão e Eva», 1-5

«Então, jejuarão»

Entrega-te, minha alma, ao arrependimento; une-te a Cristo pela razão e, gemendo, grita: Concede-me o perdão das minhas faltas, para que de Ti receba, Tu só que és bom (Mc 10,18), a absolvição e a vida eterna. […]

Moisés e Elias, essas torres de fogo, foram grandes nas suas obras. […] Foram os primeiros de entre os profetas a falar livremente a Deus e a comprazer-se em d’Ele se aproximar para Lhe rezar e falar face a face (Ex 34,6; 1Rs 19,13), fato admirável e incrível, e, apesar disso, não deixaram de recorrer ao jejum, que os unia a Deus (Ex 34,28; 1Rs 19,8). Assim, tal como as obras, o jejum conduz à vida eterna.

Pelo jejum são os demônios afastados como pela espada, porque lhe não suportam os benefícios: o que eles adoram são a folia e a embriaguez. Por isso, ao olharem o rosto do jejum, não podem tolerá-lo e fogem para bem longe, como nos ensina o Senhor nosso Deus: «estes demônios podem ser expulsos pelo jejum e pela oração» (Mc 9,28 Vulg.). É por isso que o jejum nos traz a vida eterna. […]

O jejum devolve aos que o seguem a habitação paterna donde Adão foi expulso. […] Foi o próprio Deus, o amigo dos homens (Sb 7,14 Vulg.), que confiou o homem ao jejum como a uma mãe extremosa ou a um mestre, tendo-o proibido de provar apenas duma árvore (Gn 2,17).

Tivesse o homem observado esse jejum e viveria para sempre com os anjos. Ao rejeitá-lo, causou para si a dor e a morte, a aspereza dos espinhos e dos cactos, e a angústia duma vida dolorosa (Gn 3,17ss.) Ora, se o jejum se revelou proveitoso no Paraíso, quanto mais o não será neste mundo para nos proporcionar a vida eterna!

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

GeralAcesso à água
Para que todos os povos tenham acesso à água e aos recursos necessários ao sustento quotidiano.

MissionáriaProfissionais da saúde
Para que o Senhor sustente o esforço dos profissionais de saúde das regiões mais pobres no serviço aos doentes e aos idosos.

 

 

Sobre ralk

Sou evangelizador, trabalho na Diocese de Blumenau nos setores de Comunicação e Ecumenismo.
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